Ellus
A Ellus continua trabalhando na evolução do jeanswear – forte da marca. O jeans da temporada é o preto, numa modelagem reta e justa. Nas camisas e nas jaquetas o xadrez também aparece, mas de um modo reinventado: eles são desfocados, o que prova que ele ainda tem muita vida pela frente.

Alexandre Herchcovitch
Assim como em seu desfile feminino, Herchcovitch escolheu como tema os desastres naturais. E o estilista foi fiel as catástrofes que a natureza vêm sofrendo recentemente, com roupas propícias para este clima. Obviamente que nosso desejo é que o mundo não chegue à esse ponto, mas do ponto de vista da moda o desfile foi sensacional. Herchcovitch continua descontruindo a alfaiataria clássica masculina em paletós, coletes e calças. A mistura de peças mais esportivas com outras de pegada (neo) clássica é o ponto alto do desfile. O jogo de proporções de peças curtas e longas também pontuou o desfile.

No mundo pós-apocalíptico de Herchcovitch, há a mistura da alfaiataria clássica com peças mais esportivas
Em fevereiro do ano passado o estúdio da Osklen sofreu um incêndio, destruindo boa parte das memórias da marca. Oskar Metsavaht usou essa experiência traumática para criar. O resultado foi um desfile super minimalista, em formas oversized misturadas a peças mais justas.

Reserva
A Reserva se inspirou no clássico estilo preppy americano para seu inverno. No entanto, a marca recai a um preppy decadente, onde os mauricinhos já não estão tão ricos e são obrigados a usar peças “mofadas” (como apareceu no início de desfile a estampa) e paletós envelhecidos. Apesar do clima de deboche, o desfile apresentou peças boas para o inverno, como o casaco longo de tricô e o suéter de argyle desencontrado.

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